terça-feira, 17 de abril de 2012

Esta sou eu


Não sei se hei-de agradecer o facto de te ter na minha vida, ou se devo pensar que se calhar o melhor era não te ter conhecido. Uma coisa é certa: tu entraste, e tens vindo ficando como se estivesse destinado ou como se fosses uma das peças, ou até mesmo a única peça que nela faltava. Também não sei se hei-de dizer que me fazes de mim uma pessoa feliz, ou se hei-de dizer-te que és um dos motivos por que choro. Já foram tantos os sorrisos que me fizeste esboçar, e já foram tantas as lágrimas que me fizeste deitar, que já nem sei...  Mas entre gostar de ti, e amar-te do fundo do meu coração, a escolha é clara, e não requer nem segundos de pensamento. Gostar de ti foi algo que deu origem a que hoje te ame. Com todas as minhas lágrimas, e com todos os meus sorrisos. Com o som das minhas gargalhadas, e com o som dos meus soluços. Com a força de lutar, e com a tentação de desistir.
Tal como o teu nome é escrito nos vidros embaciados, foi também escrito no meu coração. E o teu cheiro invadiu cada parte do meu corpo. Está entranhado em mim, e faz-se sentir sempre que me vejo prestes a cair.
Horas que se tornam em minutos, minutos que se tornam em segundos, segundos que se tornam em breves instantes... É o tempo que se torna sempre insuficiente. És demasiado grande. Ocupas todos os espaços que estão por ocupar, ocupas até os que já ocupados estavam, e torna-los, a todos, insubstituíveis.
Esta sou eu. Cheia de ti, e do que em mim deixaste. Do que me fazes sentir, e do que me fazes viver.

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