quarta-feira, 20 de junho de 2012

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Eu acredito que tudo acontece por uma razão, e acredito também que, por detrás de qualquer acontecimento, está o destino. Eu bem tento dar um nome à nossa história, mas sempre que começo, vejo-me entre tantos adjectivos que não sei quando parar, nem qual escolher. A nossa história faz-me lembrar a dos três porquinhos. Aliás, faz-me lembrar aquele porquinho, sabes? O trabalhador... Aquele que não optou pelo mais fácil. Aquele que trabalhou arduamente. E no fim dessa história, vê-se bem qual é a sua moral. Os outros dois porquinhos optaram pelo mais fácil, e acabaram por ficar sem a casinha. E o outro, aquele que trabalhou, ficou com a casa intacta. A nossa história é parecida. O tempo custou a passar, ainda que tenha passado a correr, mas parecendo que não, ainda foi bastante tempo. Demorou... Demorou até conquistar-te, e demorou para que entendesses que tu eras as peças do meu puzzle, e vice-versa. Perdi a conta das vezes em que chorei por ti, das vezes em que me confundiste, das vezes em que me iludi e que acabei por cair num chão de decepção. Nunca foste fácil, e bem dizem que o e que é difícil é o que, no fim, recompensa mais. Eu estou de acordo. No dia de hoje, e em compensação, já perdi a conta, também, das vezes em que já me fizeste sorrir, e dar gargalhadas capazes de calar qualquer dúvida que possa existir ao nosso redor, e entre nós. A verdade é que nós, eu e tu, fomos feitos um para o outro. E não é clichê, nem é dizer apenas por dizer. É mesmo porque não há outra explicação para o que nós construímos. A nossa relação é um mundo, um mundo que tem apenas dois planetas, dois continentes, dois países, duas capitais, duas cidades... Eu e tu. Nós somos a soma disso tudo, que tudo junto, dá o resultado de algo imperfeitamente perfeito. Passados todos estes meses, continuo a apaixonar-me todos os dias por ti. E mais que isso... Todos os dias, passo a amar-te ainda mais. Sem amor, a paixão passa - mas o que eu sinto por ti, não é só paixão, nem é só amor. É amor, é paixão, é amizade, respeito, carinho, preocupação, e às vezes sinto que até uma certa dependência, não só de ti, mas do nosso "nós". Só te peço que acredites que o nosso presente, é a construção de uma base para o (nosso) futuro. Hoje eu sei... Não posso ser de mais ninguém para além de ti porque, metade, só há uma. E a minha és tu.

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